As conquistas deste jovem cavaleiro (“Knight” em inglês
significa “cavaleiro”) não ficam apenas no LoL. Atualmente em seu canal do
Twitch ele não apenas exibe as partidas que joga ao vivo, como também usa o seu canal
para promover uma agência canadense de voluntários comprometidos em eliminar
doenças neuromusculares e auxiliar portadores dessas doenças. Sozinho ele já
conseguiu levantar C$ 1330,16 (R$ 845,37), pode não parecer muito, mas se
pensarmos que estamos falando de uma pessoa com uma condição limitadora angariando
fundos apenas jogando no computador a coisa muda bastante de figura, não?
Isso me fez pensar em como os games podem ser democráticos.
Fico imaginando a mesma situação transposta para algum outro tipo de atividade,
como o automobilismo, por exemplo. Será que alguém pilotando um carro adaptado
poderia competir de igual para igual com outros pilotos? Não saberia responder,
mas sei que qualquer pessoa pode jogar virtualmente qualquer tipo de jogo, o
único limite é a preferência pessoal de cada um. Sua namorada pode não curtir
League of Legends mas talvez ela se dê muito bem jogando algum jogo social no
Facebook.
Encaremos os fatos: jogos estão deixando de ser "coisa de nerd". Pense em quantas vezes já não se deparou com alguém em um saguão de aeroporto jogando distraído e despretensiosamente um jogo no celular enquanto espera pelo seu voo? Quem não tem aquele amigo que não sai pra almoçar sem antes dar uma verificada na sua "fazendinha"? Os jogos estão cada vez mais presentes nas vidas de todos, mesmo daquelas que até alguns anos atrás não tinham o perfil de gamer, como os conhecíamos.
Encaremos os fatos: jogos estão deixando de ser "coisa de nerd". Pense em quantas vezes já não se deparou com alguém em um saguão de aeroporto jogando distraído e despretensiosamente um jogo no celular enquanto espera pelo seu voo? Quem não tem aquele amigo que não sai pra almoçar sem antes dar uma verificada na sua "fazendinha"? Os jogos estão cada vez mais presentes nas vidas de todos, mesmo daquelas que até alguns anos atrás não tinham o perfil de gamer, como os conhecíamos.
A exemplo do nosso cavaleiro canadense, o que podemos fazer
para transformar nossas vidas e a dos outros fazendo aquilo que gostamos? Os
jogos sempre me fascinaram pela capacidade de nos “ensinar a aprender”
virtualmente tudo. Não estou dizendo que todos sem exceções podem ganhar a vida
jogando videogames, o próprio Keith não ganha a vida com os games, apenas os
usa para promover uma causa. Mas podemos sim aproveitar melhor as oportunidades
que se nos apresentam para tornarmos as nossas vidas e as dos outros, se não
melhores, ao menos mais divertidas.
Cristiano Batista
CEO da geekXlator
Cristiano Batista
CEO da geekXlator